CHÁ COM ENCADERNAÇÃO

A encadernação no mundo antigo - Ainda que desde os tempos mais remotos os homens utilizassem distintos recipientes para guardar seus testemunhos escritos –caixas, cilindros metálicos, ânforas, cestas, etc.- não se pode falar de encadernação no sentido estrito do termo até o momento em que o livro abandona sua forma de rolo de pergaminho substituindo-a pela de códice  (códices ou codex, da palavra em latim que significa "livro", "bloco de madeira"- os manuscritos gravados em madeira, em geral do período da era antiga tardia até a Idade Média).

Fizemos o nosso próprio livro com o tipo de encadernação japonesa e depois tomamos o delicioso chá que a empresa " ...com Lola" oferece numa tarde maravilhosa de sábado.

confira através das fotos momentos marcantes desse evento. Meu agradecimento especial a Tania Piloto e a Emika Takaki pela organização, capricho e carinho dedicados a todos os participantes. Beijos e até o próximo chá ...com Lola! 

A LUZ INTERIOR

COLAR CACOS

TECER CORAÇÕES

COLORIR A ALMA

As Modalidades de Aprendizagem

MODALIDADES    (SARA PAIN)

nos diagnósticos dos problemas de aprendizagem, alguns aspectos merecem atenção: o processo assimilativo/acomodativo. Os problemas de aprendizagem estão frequentemente ligados a perturbações desde a criança pequena, impossibilitada de agir sobre o objeto. A inibição precoce de atividades assimilativo-acomodativo dá lugar a modalidades extremas (hiper ou hipo)

1-  HIPOASSIMILAÇÃO:      pobreza de contato com o objeto  / déficit criativo

2-  HIPERACOMODAÇÃO:  falta de iniciativa / submissão / imitação

3- HIPOACOMODAÇÃO:    dificuldade na internalização de imagens / criança com falta de estimulação/  sofreu abandono

4-  HIPERASSIMILAÇÃO:     predomínio da subjetividade /  dificuldade para resignar-se

FUNÇÃO DO SÍMBOLO

“Os símbolos que exercem esse papel de estruturar a consciência e ligá-la ao inconsciente, nós os encontramos não só nos sonhos, mas também em nossos relacionamentos, ideias, emoções, sentimentos, em nosso corpo, no contato com a natureza e nos rituais”. 

GRINBERG,p.104

PROJETO BRINCANDO ...COM LOLA

A ... com Lola é um ateliê que desenvolve e cria produtos com uma linguagem lúdica em torno de elementos analógicos. A personagem, a Lola, é uma criança que acreditamos que existe dentro de nós: nosso lado criativo, sonhador e libertador.
O projeto brincando ...com Lola, sob a coordenação de Emika Takaki e Tânia Piloto, doa bonecas Lola e o gato Dôdu e trabalha com a arte para o desenvolvimento do Eu de crianças e jovens. Através do projeto de Responsabilidade Social, uma boneca Lola ou gato Dôdu serão doados para cada peça vendida na loja on line da ... com Lola (www.comlola.tanlup.com).
O projeto conta com a consultoria da psicopedagoga e arteterapeuta Marise Piloto.
A ...com Lola acredita que toda criança merece ter uma infância com cores e alegrias, fantasias e criatividade, aprendizagens e afetos, porque só assim compreenderá melhor as relações vivenciadas.

A EXPLOSÃO DE VIDA DA BORBOLETA

"Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo.

Um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco. Ele sabia que o  real nascimento de uma borboleta não dura mais que alguns segundos, dependendo da temperatura.

Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais.

O homem, então, decidiu ajudar a borboleta; ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta saiu facilmente.

Mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas.

O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar com o tempo. Nada aconteceu!

Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar.

O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário para passar através da pequena abertura era para que o jato de sangue que corre pelo corpo da borboleta fosse para as nervuras das asas ,fazendo com que se abrisse em todo o seu esplendor e desse modo ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.

Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se , para   nós fosse permitido passar pela vida sem qualquer obstáculo,  nós estaríamos aleijados. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar... "

“Se você enxergar a vida com olhos de transformação, estará bem consigo mesmo e com as pessoas à sua volta, permitindo , assim, um viver mais tranqüilo , saudável e cheio de amor.”

"EMOÇÃO DE LIDAR"

“A linguagem plástica é uma forma de expressão. Eu não chamo de arte, nem de longe tal pretensão. Não garanto que sejam artistas os trabalhos das pessoas que freqüentam os ateliês. Não sou eu quem decide se é arte ou não. A função do trabalho não é artística, é expressiva. Atividade expressiva das emoções, dos conteúdos internos. Não gostava do nome “terapêutica ocupacional”, foi quando um cliente na Casa das Palmeiras, na oficina de trabalhos manuais, tocando vários novelos de lã ele disse: como é gostoso amassar... trabalhar com tecidos é a emoção de lidar. Então pensei: eureka! Preferi em vez de terapêutica ocupacional adotar daí em diante emoção de lidar. Muito importante que o monitor ajude ao doente a descobrir a beleza do material com que trabalha.” 

                                                                   Nise da Silveira

Rev. Ano Zero, 1991, RJ

DIA DO ARTETERAPEUTA - 22 DE ABRIL

De acordo com o texto recentemente atualizado da American Association of Art Therapy (Associação Americana de Arteterapia):

                A arteterapia baseia-se na crença de que o processo criativo envolvido na atividade artística e terapêutica é enriquecedor da qualidade de vida das pessoas. Arteterapia é o uso terapêutico da atividade artística no contexto de uma relação profissional por pessoas que experienciam doenças, traumas ou dificuldades na vida, assim como por pessoas que buscam desenvolvimento pessoal. Por meio do criar em arte e do refletir sobre os processos e trabalhos artísticos resultantes, pessoas podem ampliar o conhecimento de si e dos outros, aumentar sua auto-estima, lidar melhor com sintomas, estresse e experiências traumáticas, desenvolver recursos físicos, cognitivos e emocionais e desfrutar do prazer vitalizador do fazer artístico.

                Arteterapeutas são profissionais com treinamento tanto em arte como em terapia. Têm conhecimento sobre desenvolvimento humano, teorias psicológicas, práticas clínicas, tradições espirituais, multiculturais e artísticas e sobre o potencial curativo da arte. Utilizam a arte em tratamentos, avaliações e pesquisas, oferecendo consultoria a profissionais de áreas afins. Arteterapeutas trabalham com pessoas de todas as idades, indivíduos, casais, famílias, grupos e comunidades. Oferecem seus serviços individualmente e como parte de equipes profissionais em contextos que incluem saúde mental, reabilitação, instituições médicas, legais, centros de recuperação, programas comunitários, escolas, instituições sociais, empresas, ateliês e prática privada (AATA,2003).

Acreditamos no trabalho de arteterapia como uma maneira  de possibilitar o resgatar, desbloquear e, principalmente  tornar mais “forte” os potenciais criativos, para que o sujeito viva sua vida de forma prazerosa e plena.

A luta com o dragão – o assassinato da mãe

Segundo Erich Neumann, a luta com o dragão é o centro de desenvolvimento da humanidade, assim como do indivíduo. Uma das partes do mito da luta do herói com o dragão é a conquista ou assassinato da mãe. 

Hoje, no grupo de estudo GEIA, discutimos o capítulo II O Assassinato da Mãe, do livro – História da Origem da Consciência, de Neumann e fizemos a oficina do dragão. Depois de pronto, aniquilamos o dragão, simbolizando a vitória, o ganho do tesouro que é o produto final do processo  dessa luta.

Os quatro elementos da natureza e as funções psicológicas