domingo, 26 de dezembro de 2010

TRIBUTO AO TEMPO – VIDA LONGA... PEQUENAS FELICIDADES...

“Dizem que a vida é curta, mas não é verdade. A vida é longa para quem consegue viver pequenas felicidades. E essa tal felicidade anda por aí, disfarçada, como uma criança traquina brincando de esconde-esconde. Infelizmente às vezes não percebemos isso e passamos nossa existência colecionando nãos: a viagem que não fizemos, o presente que não demos, a festa à qual não fomos, o amor que não vivemos, o perfume que não sentimos. A vida é mais emocionante quando se é ator e não espectador, quando se é piloto e não passageiro, pássaro e não paisagem, cavaleiro e não montaria. E como ela é feita de instantes, não pode nem deve ser medida em anos e meses, mas em minutos e segundos. Esta mensagem é um tributo ao tempo. Tanto àquele tempo que você soube aproveitar no passado quanto àquele tempo que você não vai desperdiçar no futuro.”

FELIZ NATAL
FELIZ ANO NOVO

OFICINA DE NATAL EM FAMÍLIA




VIDA

Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas
que eu nunca pensei que iriam me decepcionar,
mas também já decepcionei alguém.

Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
e amigos que eu nunca mais vi.

Amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.

Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
e quebrei a cara muitas vezes!

Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).

Mas vivi!
E ainda vivo!
Não passo pela vida.
E você também não deveria passar!

Viva!!

Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é "muito" para ser insignificante.

Augusto Branco

Feliz olhar novo


"O grande barato da vida é olhar para trás e sentir orgulho da sua história.
O grande lance é viver cada momento como se a receita de felicidade fosse o AQUI e o AGORA.

Claro que a vida prega peças. É lógico que, por vezes, o pneu fura, chove demais..., mas, pensa só: tem graça viver sem rir de gargalhar pelo menos uma vez ao dia? Tem sentido ficar chateado durante o dia todo por causa de uma discussão na ida pro trabalho?

Quero viver bem! Este ano que passou foi um ano cheio. Foi cheio de coisas boas e realizações, mas também cheio de problemas e desilusões. Normal. As vezes a gente espera demais das pessoas. Normal. A grana que não veio, o amigo que decepcionou, o amor que acabou. Normal.
O ano que vai entrar vai ser diferente. Muda o ano, mas o homem é cheio de imperfeições, a natureza tem sua personalidade que nem sempre é a que a gente deseja, mas e aí? Fazer o quê? Acabar com o seu dia? Com seu bom humor? Com sua esperança?

O que desejo para todos é sabedoria! E que todos saibamos transformar tudo em boa experiência! Que todos consigamos perdoar o desconhecido, o mal educado. Ele passou na sua vida. Não pode ser responsável por um dia ruim... Entender o amigo que não merece nossa melhor parte. Se ele decepcionou, passe-o para a categoria 3. Ou mude-o de classe, transforme-o em colega. Além do mais, a gente, provavelmente, também já decepcionou alguém.

O nosso desejo não se realizou? Beleza, não estava na hora, não deveria ser a melhor coisa pra esse momento (me lembro sempre de um lance que eu adoro): CUIDADO COM SEUS DESEJOS, ELES PODEM SE TORNAR REALIDADE.

Chorar de dor, de solidão, de tristeza, faz parte do ser humano. Não adianta lutar contra isso. Mas se a gente se entende e permite olhar o outro e o mundo com generosidade, as coisas ficam bem diferentes.

Desejo para todo mundo esse olhar especial.

O ano que vai entrar pode ser um ano especial, muito legal, se entendermos nossas fragilidades e egoísmos e dermos a volta nisso. Somos fracos, mas podemos melhorar. Somos egoístas, mas podemos entender o outro. O ano que vai entrar pode ser o bicho, o máximo, maravilhoso, lindo, espetacular... ou... Pode ser puro orgulho! Depende de mim, de você! Pode ser. E que seja!!!

Feliz olhar novo!!! Que o ano que se inicia seja do tamanho que você fizer.

Que a virada do ano não seja somente uma data, mas um momento para repensarmos tudo o que fizemos e que desejamos, afinal sonhos e desejos podem se tornar realidade somente se fizermos jus e acreditarmos neles!"



Autor: Carlos Drummond de Andrade

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

CELEBRAÇÃO DE NATAL

As turmas de formação em Arteterapia estiveram reunidas para a celebração de Natal. Foram momentos de muito carinho, muita alegria, criatividade e comida boa! Cada uma mostrou seu talento especial ao confeccionar o presente da amiga oculta. Foi uma tarde deliciosa! Que a celebração da vida e do amor esteja sempre presente no dia a dia de cada uma. Obrigada pela parceria nessa jornada heróica!




OFICINA DE NATAL 11 O POTE DA PERSEVERANÇA E A LUZ DA ESPERANÇA






Certa vez, ouviu-se falar de um monge que vivia lá no topo do Monte Fuji. Diziam que aquele era o mais sábio dos sábios e que o poder do sacerdote, era capaz de resolver todo e qualquer problema e realizar todo e qualquer desejo. Mesmo o mais sério problema e até o mais fulgaz dos desejos. Então o homem mais rico daquelas terras decidiu: – Irei ter com tal monge e ele me fará o homem mais rico de todas as terras… O mais poderoso general daquelas terras, que estava ao lado do homem rico também falou: – Pois também, eu, irei ter com o tal monge e ele me fará o homem mais poderoso de todas as terras…
O mais humilde dos servos, que também os acompanhava disse: – Pois estando eu, na vossa companhia e se, apesar de minha insignificância, me for permitido estar com o monge, lhe pedirei para que ilumine e dê a minha família paz e a certeza de que nunca lhes faltará o que lhes for necessário para viver. Assim os três homens seguiram caminho, em busca daquele que era o mais sábio entre os sábios e o mais poderoso monge, capaz de resolver o mais sério problema e realizar mesmo o mais fulgaz dos desejos. Ainda no caminho, o homem rico queixou-se de fraqueza e cansaço e ordenou ao servo que o carregasse em suas costas.
Este, na humildade de sua singela existência, não questionou e fez o que lhe era ordenado, levando o homem rico montado em suas costas, por toda a difícil subida ao topo do Monte Fuji. Lá chegando, encontraram o velho sábio sentado à observar a fumaça soprada pelo ventre da montanha. O homem rico foi logo se adiantando, saltando das costas do servo: – Ouvi dizer que és o mais sábio e poderoso, capaz de resolver qualquer problema e realizar qualquer desejo, pois então vim para que façais de mim o mais rico de todas as terras… O general, nem mesmo esperou que o homem rico terminasse de falar e já foi dando ordens: – Pois eu quero que me torne o homem mais poderoso de todas as terras e que o faça o quanto antes. O servo se recolheu em sua humildade e nada disse. O monge observou os três homens por um longo tempo e depois se pronuciou: – Para conseguirem tudo o que desejam, deverão procurar pelas terras mais baixas de todas as terras. Lá descobrirão a mais profunda de todas as cavernas e dentro dela haverá um pote e uma lamparina. Com esse pote e essa lamparina, seus desejos serão atendidos de pronto.
Os três homens seguiram caminho e andaram por dias, andaram por meses e… Em uma das terras por onde passaram, encontraram algumas terras vizinhas, que viviam em paz e sempre cooperavam umas com as outras. Apesar de terem perdido seus reis e generais em guerras passadas, aprenderam a trabalhar juntos e conviver em perfeita harmonia, mas o genera, que era a pessoa mais poderosa de suas terras não podia admitir um lugar onde não havia poder algum e todos eram iguais, então decidiu que ele seria o homem mais poderoso daquelas terras também. Acontece que aquele povo não desejava comandar ou ser comandado e então prenderam o general onde ninguém o conseguiria libertar, até que ele aprendesse que o verdadeiro poder não está, nem pode ficar nas mãos de uma só pessoa, mas que deve pertencer a todos para que assim possam ser livres.
Não havendo o que fazer pelo general, os dois homens seguiram caminho, mas ainda na metade da joranada, o homem rico se queichou de fraqueza e cansaço e novamente ordenou que o servo o carregasse e este, na sua humildade, apenas, obedeceu. Finalmente encontraram a caverna mais profunda, nas terras mais baixas do mundo. Entraram, ainda caminhara mais alguns dia caverna adentro e quando, enfim, avistaram o pote e a lamparina, o homem rico desceu das costas do servo em um salto e correu para conferir o que havia no pote, mas… O pote estava vazio. Com a mesma vivacidade, pegou a lamparina.
Olhou-a por dentro e por fora, esfregou, virou-a de ponta-à-cabeça e… Nada aconteceu. Sem azeite, a lamparina se quer se acendeu. O homem rico, muito decepcionado, bradou furioso: – Aquele velho estava apenas a rir-se de meus desejos! Pois sim. Irei novamente ter com ele e verá do que sou capaz, com toda a minha riqueza… Furioso, o homem rico acabou por se perder entre os longos e inúmeros túneis da caverna e nunca mais retornou para suas terras e suas riquezas. Quanto ao servo, logo que percebeu que o homem rico não retornaria com ele, pegou o pote e a lamparina. Depois se colocou a caminho do Monte Fugi para ter com o monge.
Encontrou o velho sábio sentado da mesma forma que antes e ele falou: – Então truxeste o vaso e a lamparina! Mas afinal, qual é o seu desejo? Humildemente, o servo respondeu: – Há meu senhor! Apenas desejo que forças superiores iluminem e dêm a minha família paz e a certeza de que nunca lhes faltará o que lhes for necessário para viver. O monge, mais uma vez, o observou em silêncio e depois lhe falou: – Pois não tenha dúvida de que forças superiores te iluminam todos os dias e que nunca faltarão aos seus a luz e todo o necessário para viver, pois trouxeste e nunca deixará de levar consigo, o vaso da perseverança e a luz da esperança, que te guiaram e a todos os seus que seguirem seus passos e nunca permitiram que lhes falte algo na vida.

domingo, 19 de dezembro de 2010

OFICINA DE NATAL 10 - VIVER O NATAL

Se tens tristeza, alegra-te!
O Natal é Alegria.
Se tens inimigos, reconcilia-te!
O Natal é Paz.
Se tens amigos, busca-os!
O Natal é Encontro.
Se tens pobres a teu lado, ajuda-os!
O Natal é Dádiva.
Se tens soberba, sepulta-a!
O Natal é Humildade.
Se tens pecados, converte-te!
O Natal é Vida Nova.
Se tens trevas, acende o teu farol!
O Natal é Luz.
Se tens ódio, esquece-o!
O Natal é Amor.
Se tens fé, partilha-a!
O Natal é Deus Conosco.


OFICINA DE NATAL 9 - ANJOS NATALINOS

A Bíblia mostra que os anjos estão a serviço de Deus: "Não são todos eles (anjos) espíritos ministradores, enviados para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação?" – Hebreus 1:13-14. Muitas são as suas aparições registradas agindo como mensageiros de Deus para em Seu nome dirigir os homens, guiá-los, guardá-los, fortalecê-los, avisá-los, censurá-los e puni-los. Em Lucas 2;9-11, o anjo anuncia aos pastores amedrontados pelo resplendor, o nascimento: "É que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor". Os anjos assistiram a Jesus, tanto no deserto, quanto no Getsêmane, conforme o relato de Marcos 1:13 e Lucas 22:43




Um anjo anunciou a Maria que ela seria mãe de Jesus. Falou com José a respeito da boa nova: "Glória no mais alto dos céus e paz na terra aos homens de boa vontade". Esta mensagem do anjo traz muita alegria a todos nós. Os anjos surgem nos céus para confirmar o nascimento do filho de Deus. Pela melodia que entoam prenunciam um novo tempo. Como símbolo de Natal o anjo quer nos desafiar a sermos mensageiros da boa nova de deus para a humanidade: "Nasceu para vós, hoje, um Salvador!"

OFICINA DE NATAL 8 -SÍMBOLO DA VELA




As velas simbolizam a presença de Cristo como luz do mundo. Ele próprio disse:"Eu sou a luz do mundo.Quem anda comigo não anda nas trevas". Cada Natal deve renovar a nossa fé em Jesus e nosso empenho de viver n'Ele, e como Ele, a luz do mundo.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

OFICINA DE NATAL 7 - PRESÉPIO






A palavra presépio refere-se o local onde o gado é colocado ao ser recolhido, em outras palavras, refere-se ao curral. Também é utilizado em tempos de natal para referenciar o nascimento de Jesus em Belém. Sua origem data o século XIII quando São Francisco de Assis em noite de natal fez uma pregação acerca do nascimento de Jesus e com autorização do papa decidiu montar um cenário, esse foi feito com a imagem do menino Jesus em um presépio de palha rodeado por um boi e um jumento vivos para tornar aquele momento tão importante também real.
Tal encenação, que ocorreu em 1223, repercutiu fortemente em todo o território italiano e em pouco tempo as famílias européias da nobreza já tinham um presépio montado em seus lares.
No século XV, o presépio deixou de ser um monumento de alto custo e passou a ser fabricado também em plástico. Posteriormente, foram fabricados com peças soltas facilitando assim a montagem de diferentes fatos ocorridos durante e pouco depois do nascimento de Jesus.

OFICINA DE NATAL 6 - PAPAI NOEL

PAPAI NOEL

Ele foi inspirado no bispo Nicolau, que viveu e pontificou na cidade de Myra, Turquia, no século IV. Nicolau costumava ajudar, anonimamente, quem estivesse em dificuldades financeiras. Colocava o saco com moedas de ouro a ser ofertado na chaminé das casas. Foi declarado santo depois que muitos milagres lhe foram atribuídos.

Sua transformação em símbolo natalino aconteceu na Alemanha e daí correu o mundo. Nos Estados Unidos, a tradição do velhinho de barba comprida e roupas vermelhas que anda num trenó puxado por renas ganhou força.A figura do Papai Noel que conhecemos hoje foi obra do cartunista Thomas Nast, na revista Harper's Weeklys, em 1881.





OFICINA DE NATAL 5 - GUIRLANDA






Símbolos do Natal

SÍMBOLOS DO NATAL

O homem não vive sem sinais e símbolos.

Seu pensar, seu conhecer, seu expressar o real e o espiritual é realizado através de símbolos.
O tempo todo nós vivemos num mundo de símbolos.
Comunicamo-nos e externamos os nossos sentimentos e pensamentos através de gestos e palavras. Servimo-nos de sinais para garantir compromissos e celebrar a festa.
Transformamos tudo em símbolos para sermos entendidos pelos outros.
Assim a língua falada e escrita e as artes nas suas diversas expressões (pintura, escultura, música, dança ...) são os símbolos mais comuns.

O homem se expressa simbolicamente também através da fé e da cultura, e o natal é uma expressão de fé e de cultura.

A guirlanda é um dos símbolos do natal. É um adorno natalino feito com flores, frutas e/ou ramagens entrelaçadas. Durante o mês de dezembro, a guirlanda é utilizada nas casas, é composta de ramos de pinheiro ou cipreste, enfeites vermelhos, laços e quatro velas. O uso da guirlanda refere-se a Roma Antiga, pois para os romanos oferecer um ramo de planta significa um voto à saúde, proporcionando o costume de enrolar os ramos em uma coroa. Os romanos expunham as coroas nas portas para favorecer a saúde de todas as pessoas da casa.

OFICINA DE NATAL 4 - COLAGEM




A Colagem é uma técnica criativa e divertida, que tem por procedimento juntar na mesma superfície duas ou mais imagens, cada uma de origem diferente da outra.
Os primeiros artistas a utilizarem essa técnica foram Pablo Picasso e Georges Braque, por volta de 1912.Eles colavam diversos materiais em suas pinturas a óleo.

A colagem pode, ainda, ser um excelente recurso sensorial como motivo de experiência emocional.
Quando fazemos uma montagem, para uma posterior colagem, estamos exercitando várias habilidades cognitivas e afetivas: selecionar, rasgar e/ou cortar, dispor, colar/pregar.

OFICINA DE NATAL 3 - TECELAGEM



TECER EM ARTETERAPIA É: dominar,ordenar, organizar, articular, entrelaçar, formar estruturas e tramar o imaginário.

OFICINA DE NATAL 2 - TRABALHO COM AGULHA




Atividade com agulha: exige atenção e concentração,necessita paciência e delicadeza,ajuda a desacelerar e a ordenar,auxilia no combate à ansiedade,
é um desafio à imaginação,proporciona retorno ao passado,exige harmonia e ritmo,
auxilia na amplificação de símbolos.

A linha está diretamente ligada à função psicológica pensamento:
“Por uma parte, o pensamento alimenta-se, sobretudo, de fontes subjetivas e, por outra parte, dos dados objetivos que lhe são transmitidos pelas percepções sensoriais.”
JUNG

OFICINA DE NATAL 1 - CONSTRUÇÃO


A construção trabalha com a montagem, desmontagem, equilíbrio e desenvolvimento da coordenação visual e motora .
Possibilita a vivência com diversas situações, trabalha a percepção e o despertar de valores, como por exemplo: noções de peso, tamanho, forma, posição e espaço.
É através da construção que a criança transmite o seu sentimento, pensamento e o modo como vivencia e entende o mundo, fazendo-o de acordo com o seu próprio desenvolvimento emocional, mental, psíquico e biossocial.

“ A INFÂNCIA É A FASE CRIADORA POR EXCELÊNCIA.” (Piaget)

domingo, 28 de novembro de 2010

PAPEL RECICLADO


Material:
Papel e água;
Bacias: rasa e funda;
Balde;
Moldura de madeira com tela de nylon ou peneira rasa;
Moldura de madeira sem tela;
Liquidificador;
Jornal ou feltro;
Pano;
Esponjas ou panos/trapos;
Estendal Varal;
Prensa ou duas tábuas de madeira;
Peneira côncava (com “barriga”);
Mesa.
Modo de Fazer:
Preparando a polpa: Rasgue o papel em pedaços e deixe de molho durante um dia ou uma noite na bacia rasa, para amolecer; Coloque água e papel no liquidificador, na proporção de três partes de água para uma de papel; Bata por dez segundos e desligue; Espere um minuto e bata novamente por mais dez segundos; A polpa está pronta!
Fazendo o papel: Despeje a polpa numa bacia grande, maior que a moldura;
Coloque a moldura sem tela sobre a moldura com tela; Mergulhe a moldura verticalmente e deite-a no fundo da bacia; Suspenda-as ainda na posição horizontal, bem devagar, de modo a que a polpa fique depositada na tela; Deixe escorrer o excesso de água para dentro da bacia e retire cuidadosamente a moldura sem tela; Vire a moldura com a polpa para baixo, sobre um jornal ou pano; Tire o excesso de água com uma esponja; Levante a moldura, deixando a folha de papel artesanal ainda úmida sobre o jornal.
Prensando as folhas: Para que as folhas de papel artesanal sequem mais rápido e o entrelaçamento das fibras seja mais firme, faça pilhas com o jornal da seguinte forma:
* Empilhe três folhas do jornal com papel artesanal;
* Intercale com seis folhas de jornal ou um bocado de feltro e coloque mais três folhas do jornal com papel.
* Continue até formar uma pilha de 12 folhas de papel artesanal;
* Coloque a pilha de folhas na prensa por 15 minutos. Se não tiver prensa, ponha a pilha de folhas no chão e pressione com um pouco de madeira;
Pendure as folhas de jornal com o papel artesanal no varal até que sequem completamente. Retire cada folha de papel do jornal e faça uma pilha; Coloque esta pilha na prensa por 8 horas ou dentro de um livro pesado por uma semana.

EXERCÍCIOS DE ESQUEMA CORPORAL

1- RELAXANDO AS PERNAS: em pé, a criança levanta a perna direita em ritmo normal, de modo que o joelho e a perna formem um ângulo reto. Após uma pequena pausa, a criança deixa a perna cair de maneira “mole”. O mesmo trabalho deverá ser feito com a perna esquerda. Comentar a sensação de relaxamento muscular obtida. Se a criança não conseguir equilibrar-se , ao elevar a perna, permitir que ela apóie sua mão sobre uma cadeira.
2- CONTRAINDO AS PERNAS: realizar o mesmo trabalho do exercício anterior. Nesse caso, porém, a queda das pernas se faz de maneira “dura”, contraída. Comentar a sensação obtida de contração, de tensão muscular.
3- ANDANDO NA LINHA: realizar este exercício em etapas: andar sobre a linha reta, desenhada no chão, olhando-a; andar sobre a linha, olhando para frente; andar sobre a linha, de olhos fechados; andar com os braços levantados horizontal e verticalmente. Variar a marcha – normal, lenta e rápida.
4- ANDAR LIVREMENTE: andar nas pontas dos pés; andar apoiando-se no lado externo dos pés; andar apoiando-se no lado interno dos pés, em diferentes ritmos.
5- ANDANDO DE CABEÇA ERGUIDA: a criança anda com um objeto sobre a cabeça ( pode ser um livro). Dominada essa etapa, a criança pára, levanta uma perna, formando ângulo de 90 graus e, coloca-a lentamente no chão. O mesmo deverá ser feito com a outra perna.
6- ANDANDO SEM NADA ENXERGAR: a criança anda de olhos vendados. O condutor começa segurando a mão da criança, depois só a ponta do dedo. A criança caminha sozinha, levando um objeto na mão, se ainda apresentar algum sinal de insegurança. Andar com os braços para frente, para os lados, para o alto.
7- ANDANDO, SALTANDO E SINAIS RESPEITANDO; desenhar sinais no chão, dispondo-os a distancias regulares. Seguir as etapas: andar lenta e rapidamente sobre os sinais; nos intervalos dos sinais; com um pé só, sobre os sinais; com um pé só, nos intervalos dos sinais; sobre os sinais sem fazer ruído, com as duas pernas juntas, sobre os sinais; com as duas pernas juntas, nos intervalos dos sinais. Depois, aumentar a distancia entre os sinais.
8- O BOM EQUILÍBRIO: em pé, com os braços estendidos ao longo do corpo, a criança mantém-se alguns segundos sobre um pé só, sem curvar o tronco. Variar ora levantando os dois braços para o alto ou para os lados, ora levantando um braço, o direito por exemplo, juntamente com a perna direita, ora levantando o braço esquerdo juntamente com a perna esquerda, ora levantando o braço direito e a perna esquerda e vice-versa.
9- PULO CERTEIRO: a criança sobe na cadeira e salta dentro de um círculo desenhado no chão, equilibrando-se rapidamente, depois do salto. Variar saltando atrás, na frente, à direita, à esquerda do círculo. Desenhar dois círculos a distancias cada vez maior, conforme o desempenho da criança.
10- SALTANDO OBSTÁCULOS: primeiramente a criança passa por baixo do obstáculo, que pode ser uma corda ou barbante. Em seguida, passa por cima. No início a criança fica distante do obstáculo, do qual se vai aproximando na medida em que vai melhorando o seu desempenho, quando então deverá saltar com os pés juntos. Variar colocando dois obstáculos, distando 2 m aproximadamente um do outro. pode-se aumentar o número de obstáculos.
11- QUEM ALCANÇA: a terapeuta segura um objeto a uma determinada altura. A criança deverá saltar para alcança-lo. Inicialmente fazer o salto em pé, depois de cócoras.
12- DAQUI NÃO SAIO: desenhar um sinal no chão. A criança salta em cima do sinal com os pés juntos, com os pés separados, abrindo e fechando as pernas para a frente e lateralmente. Cuidar para que a criança não se distancie muito do sinal. Variar o ritmo, realizando o exercício lenta e rapidamente. Pode-se dar o ritmo com palmas.

Do livro: D’INCAO, Denise, Movimento – exercícios de psicomotricidade, São Paulo, Ática, 1990.

BORBOLETAS



Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de
se decepcionar é grande.

As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.

Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.

As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.

O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar
não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

OFICINA DE ARTES


O QUE É?
“A oficina é um lugar que deve favorecer a criação. Ali, a pessoa pode viver sua expressão mais espontânea, em um fazer mais concreto e vivenciado.


PARA QUE SERVE?
Viver a oficina é construir, pintar, modelar aquilo que é mais próximo do ‘si mesmo’. É o espaço onde o imaginário cria forma, adquire cor, aproximando-se de um real personalizado, sentido e vivido com alegria. O entrar na oficina deve ser vivido como uma entrada em um mundo mágico, onde o limite é a própria criação.

A descoberta de um fazer criativo surpreende aquele que faz, pois muitas vezes ele se percebe capaz de realizar o novo, de dar um corpo a sua ideia, de apresentá-la com um colorido próprio, representando simbolicamente o que lhe é tão precioso. A magia de um criar livre pode ser vivida em toda a completude. O brincar de ‘fazer de conta’ se torna real. Assim, a oficina é um espaço onde o mais simples gesto apresenta-se como expressão da alma de um ser ‘si mesmo’ , com a alegria de poder simplesmente criar, conquistando, valorizando e expressando-se pela arte.

Do ponto de vista psicológico, há o resgate do ser – total e integrado em sua realidade de vida, criador e transformador, ativo e reflexivo – com uma presença de caráter próprio e consistente”. (ALESSANDRINI,1996)


COMO? ONDE?
“As modalidades expressivas deverão ser criativas e variadas para que a compreensão simbólica seja alcançada, e também a função organizadora específica de cada símbolo. Por isso, é muito importante que o setting terapêutico seja munido de instrumentos indispensáveis para viabilizar esse processo, uma vez que o símbolo contém em si próprio, por meio da linguagem metafórica, o sentido de todos os enigmas psíquicos”. ( NOVATO, 2000)


Referências bibliográficas:

ALESSANDRINI, C. , Oficina Criativa e Psicopedagogia, SP, Casa do psicólogo, 1996.

Revista Imagens da Transformação – Arteterapia , Vol. 7, nov/200.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Marise Piloto no III CONGRESSO NORDESTINO DE ARTETERAPIA



Apresentação da Mesa Redonda do Congresso Nordestino de Arteterapia. ARRUMANDO AS PEÇAS: o lúdico, o artístico e o terapêutico na técnica do mosaico.



Apresentação de Pôster e Exposição de materiais e peças.



Certificado de participação da mesa redonda ARTETERAPIA: DESVELANDO HISTÓRIAS RESSIGNIFICANDO VIDAS.



Almoço com a comissão organizadora do evento.