domingo, 24 de setembro de 2017

família dos duendes - a filha, a mãe e o pai

 As chamadas 'Bonecas Waldorf', cuja confecção é baseada na pedagogia de mesmo nome, são totalmente diferenciadas pelo fato de respeitarem e estimularem a imaginação da criança. Longe de reproduzir 'fielmente' as particularidades da figura humana, deixam para a fantasia infantil a atividade criadora, simplesmente sugerindo possibilidades, por exemplo, de fisionomia.
 Brincar com as bonecas ajuda a criança a conhecer o meio ambiente. Além disso, desenvolve a atividade sensorial, tato, movimento e equilíbrio. Transmite para a criança a vivência do seu próprio ser. A boneca se converte em sua companheira, transmitindo presença humana, fazendo com que a criança não se sinta só. Na vivência com sua boneca, o ser humano aprende a conviver com outras pessoas.
 O brincar de bonecas possibilita que a criança se exercite na resolução de problemas, que desenvolva a linguagem e fortaleça suas relações pessoais. O boneco ou a boneca tem espaço preponderante neste brincar, principalmente no que se refere ao campo da afetividade.
 Para a Pedagogia Waldorf a boneca tem uma importância e intimidade no brincar infantil que não ocorre com os outros brinquedos.
  
o papel da boneca junto às múltiplas etnias é de grande importância para a afirmação da diversidade humana e valorização da auto-estima e do reconhecimento das diversas identidades das crianças, tanto na família e na sociedade quanto na escola. 




Curso de Dobradura na Arteterapia - aula 1



 DOBRADURA

A arte de dobrar papel surgiu há muito tempo com os orientais.
Conhecida como Origami - do japonês: 折り紙, de oru, "dobrar", e kami, "papel", não tem data exata do seu surgimento. Alguns historiadores acreditam que tenha surgido após a invenção do papel (na China- 1800 anos), quando o mesmo foi introduzido no Japão por volta dos séculos V e VI. Com o tempo, foi aperfeiçoada e propagada pelo mundo inteiro.

O origami é utilizado como um meio de auxiliar no desenvolvimento da auto-estima e da auto-confiança.
As dobraduras são utilizadas como recurso do "faz-de-conta"para se buscar a identidade e o equilíbrio das emoções, resgatando as necessidades para o crescimento do indivíduo, trabalhando com a função psicológica – pensamento. Uma das dobras mais utilizadas é a da casa, onde o terapeuta encontra as raízes da família original. Tem sido aplicado também para redimensionar e
redirecionar a agressividade.

A arte da dobradura é ensinada até hoje nas escolas do Japão, pois acreditam que o origami desenvolve a coordenação motora, a capacidade de concentração, além de acalmar as pessoas e estimular a criatividade.

Dicas para uma boa dobradura:
- Trabalhe sobre uma superfície lisa, plana e bem iluminada, para facilitar as dobras
- Procure estar com as mãos limpas
- Utilize sempre um papel cortado simetricamente
- Faça as dobras com muita atenção, passando a unha do polegar ao longo de cada uma para acentuar o
vinco
- Procure seguir os diagramas sempre na seqüência
- Na dúvida sobre um determinado passo, procure ver como ficará a figura no passo seguinte.








A Casa        Vinicius de Moraes
  Era uma casa; Muito engraçada; Não tinha teto; Não tinha nada; Ninguém podia;
Entrar nela, não; Porque na casa; Não tinha chão
                                                    Ninguém podia; Dormir na rede; Porque na casa; Não tinha parede
Ninguém podia; Fazer pipi; Porque penico; Não tinha ali; Mas era feita; Com muito esmero; Na Rua dos Bobos; Número Zero




Curso de Dobradura na Arteterapia- aula 2














ESCOLHAS

“Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meio-dia.
É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.
Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição.
Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.
Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.
Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.
Posso lamentar se as coisas não saírem como planejei ou ficar feliz por ter hoje para recomeçar.
O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser.
E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim.
Sorria. Existem pessoas que sonham. Viva. Tente.
Acredite! Espere!
Sempre deve haver uma esperança. Sempre brilhará uma estrela. Chore! Lute!
Faça aquilo que você gosta. Sinta o que há dentro de você.
Descubra aquilo de bom dentro de você. Procure acima de tudo ser gente.
Veja a escuridão com luminosidade.
Mesmo que você se sinta engolido pela baleia, pense que é o momento da luta pela libertação.
As batalhas e o sofrimento fazem parte da nossa vida e devemos simbolizá-los como o triunfo para a transformação, como resposta ao chamado da individuação, do autoconhecimento. ”

 ( texto adaptado de Charlie Chaplin e James Hollis)