segunda-feira, 29 de outubro de 2012

HISTÓRIA DA PETECA

A peteca é um brinquedo brasileiro. Logo ao desembarcar no Brasil, os portugueses notaram que os índios também tinham suas brincadeiras. Passavam horas batendo, uns para os outros, uma trouxinha de palha de milho recheada de pedras e folhas. Chamavam o jogo de Pe'teka, que significava "bater" em tupi. Os europeus adoraram e o brinquedo atravessou gerações. Em 1920, nos Jogos Olímpicos de Antuérpia, a delegação brasileira fez sucesso jogando peteca durante intervalos de competições. E em 1985, quem diria, a peteca foi reconhecida como esporte.

Além da peteca outros brinquedos atravessaram épocas e sempre são bem-vindos pelas crianças e adultos. 

O BALANÇO

O balanço é um dos  brinquedos mais antigos do mundo. Foi inventado na Grécia e nasceu de umna trajédia mitológica. Conta-se que, quando Ícarofoi assassinado, sua filha Erígone se enforcou com uma corda. Arrependidos, os assassinos consultaram o oráculo, que ordenou que fossem celebrados jogos em homenagem a Ícaro, nos quais os participantes seriam balançados em uma corda atada a duas árvores. Em muitos países, como Índia e Nepal, o balanço ainda é usado em festas religiosas.
  Conforme Nilsson, o balanço fazia parte dos ritos da Aiora, a Festa da Juventude, interpretada como o rito da fecundidade, freqüente ainda no século XVIII. Nesse ritual os meninos pulavam sobre odes cheios de vinho, e as meninas eram empurradas em balanços. Havia estreita ligação entre a cerimônia religiosa comunitária e a brincadeira, que com o tempo se libertou do simbolismo religioso, tornando-se o balanço um brinquedo cada vez mais reservado às crianças.









Piquenique

Mês de outubro é mês de comemorar com as crianças em parques, fazendo piquenique com muita comidinha gostosa, brincadeiras e contação de história.

Segundo Schiller, "o homem só é completo quando brinca- e ele só brinca quando é completamente humano".
Ao brincar a criança aprende a ter confiança em si mesma, a ter a percepção do "eu sou eu" para conseguir  vivenciar os desafios do contexto social.

domingo, 28 de outubro de 2012

O CARACOL



 
"O Caracol"
é uma das últimas obras de Matisse. É uma composição com pedaços de papel em forma retangular e  alguns quadrados que tomam uma forma semelhante a um caracol. Matisse aponta para o fato de que sua carreira poderia continuar indefenidamente e, as direções que a arte mais tarde levaria além da sua própria vida.
Uma ótima oficina para trabalhar com as crianças: pode ser feita com papel de seda rasgado em formas diferentes e colar sobrepondo-as para obter novas tonalidades.



BLOCOS LÓGICOS

Os blocos lógicos são mais um elemente pertencente ao material estruturado, ou seja, todo aquele que é organizado segundo critérios precisos.
Foram criados na década de 50 pelo matemático húngaro Zoltan Paul Dienes e são uma material estruturado de classificação que tem a capacidade de associar à dinâmica a lógica e o raciocínio abstrato.
Constituem um material extraordinário para estimular na criança, a análise, o raciocínio e o julgamento, partindo da ação, para então desenvolver a linguagem. De 1890 a 1934 foram utilizados de modo sistemático com crianças pelo psicólogo russo Vygotsky, quando ele estudava a formação dos conceitos infantis.
Uma caixa com blocos lógicos possui 48 peças. Nesta caixa você irá encontrar quatro atributos: cor, forma, tamanho e espessura; três cores: vermelho, azul e amarelo; quatro formas: quadrado, triângulo, círculo e retângulo; dois tamanhos: grande e pequeno; duas espessuras: grosso e fino.

Aprendendo com os Blocos Lógicos
Sugestões para trabalhar com Blocos Lógicos:
1- jogo livre: criar espontaneamente com todas as peças
2- copiar uma figura já pronta
3- copiar uma figura fazendo transformações - mudar algo da figura original
4- construir uma "cobra" com uma diferença entre cada peça
5- esconder uma peça e descrever para adivinhar qual está faltando
6- construir uma torre com três diferenças
7- jogo da negação: "não é vermelha, quadrada, pequena ..."
8- classificar as peças em conjuntos

BRINCAR É IMPORTANTE?

Brincar é importante para os pequenos e disso você tem certeza. Mas por quê? Sem essa resposta, fica difícil desenvolver um bom trabalho com as turmas de creche e de pré-escola, não é mesmo? Se essa inquietação faz parte do seu dia a dia, sinta-se convidado a estudar o tema. Ele rende pano para manga desde muito, muito tempo atrás. "Os primeiros questionamentos sobre o brincar não estavam relacionados a jogos, brinquedos e brincadeiras, mas focavam a cultura", diz Clélia Cortez, formadora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo.


No fim do século 19, o psicólogo e filósofo francês Henri Wallon (1879-1962), o biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980) e o psicólogo bielo-russo Lev Vygotsky (1896-1934) buscavam compreender como os pequenos se relacionavam com o mundo e como produziam cultura. Até então, a concepção dominante era de que eles não faziam isso. "Investigando essa faceta do universo infantil, eles concluíram que boa parte da comunicação das crianças com o ambiente se dá por meio da brincadeira e que é dessa maneira que elas se expressam culturalmente", explica Clélia.

Wallon foi o primeiro a quebrar os paradigmas da época ao dizer que a aprendizagem não depende apenas do ensino de conteúdos: para que ela ocorra, são necessários afeto e movimento também. Ele afirmava que é preciso ficar atento aos interesses dos pequenos e deixá-los se deslocar livremente para que façam descobertas. Levando em conta que as escolas davam muita importância à inteligência e ao desempenho, propôs que considerassem o ser humano de modo integral. Isso significa introduzir na rotina atividades diversificadas, como jogos. Preocupado com o caráter utilitarista do ensino, Wallon pontuou que a diversão deve ter fins em si mesma, possibilitando às crianças o despertar de capacidades, como a articulação com os colegas, sem preocupações didáticas.

Já Piaget, focado no que os pequenos pensam sobre tempo, espaço e movimento, estudou como diferem as características do brincar de acordo com as faixas etárias. Ele descobriu que, enquanto os menores fazem descobertas com experimentações e atividades repetitivas, os maiores lidam com o desafio de compreender o outro e traçar regras comuns para as brincadeiras.

As pesquisas de Vygotsky apontaram que a produção de cultura depende de processos interpessoais. Ou seja, não cabe apenas ao desenvolvimento de um indivíduo, mas às relações dentro de um grupo. Por isso, destacou a importância do professor como mediador e responsável por ampliar o repertório cultural das crianças. Consciente de que elas se comunicam pelo brincar, Vygotsky considerou uma intervenção positiva a apresentação de novas brincadeiras e de instrumentos para enriquecê-las. Ele afirmava que um importante papel da escola é desenvolver a autonomia da turma. E, para ele, esse processo depende de intervenções que coloquem elementos desafiadores nas atividades, possibilitando aos pequenos desenvolver essa habilidade.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

OS JOGOS E A CRIANÇA

O jogo é reconhecido como meio de fornecer à criança um ambiente agradável, motivador, planejado e enriquecido, que facilita a aprendizagem de várias habilidades.


Brincando e jogando, a criança estabelece vínculos sociais, ajustando-se ao grupo e aceita a participação de outras crianças com os mesmos direitos. Obedece às regras traçadas pelo grupo, como também propõe suas modificações. Aprender a ganhar, mais também aprender a perder. Na experiência lúdica, a criança, assim como o adulto, cultiva a fantasia, vivencia a amizade e a solidariedade, traços fundamentados para se desevolver uma cultura solidária na sociedade brasileira atual.

Piaget (1976) diz que a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança. Estas não são apenas uma forma de desafogo ou entretenimento para gastar energia das crianças, mais meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual.

Pode-se perceber a importância dos jogos e brincadeiras infantis para o desenvolvimento intelectual e social da criança.

Infelizmente, devido ao progresso e às mudanças dele decorrentes, as brincadeiras e jogos infantis populares estão sendo substituídos pela televisão, pelos jogos eletrônicos e pelo computador. A evolução urbana também tem contribuído para a extinção dessas atividades.

Contudo, muitas brincadeiras tradicionais ainda se fazem presentes no cotidiano das crianças, que afirmam ter aprendido estas brincadeiras juntamente com colegas nos momentos de recreação na escola ou pela interferência de professores. Dessa forma, ressaltamos a importância de iniciativas no contexto escolar que trabalhem a cultura lúdica e corporal como conteúdo pedagógico em Educação Física.

LINKS ASSOCIADOS:

http://cev.org.br/biblioteca/mudancas-sociais-jogos-brincadeiras-populares-cintexto-rural

http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=372&Itemid=189