segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A ARGILA






A argila
As mais de 200 tribos indígenas do Brasil produzem seus próprios utensílios de cerâmica usando técnicas tradicionais de seus antepassados.
As peças geralmente são produzidas manualmente pelas mulheres indígenas que trabalham moldando o barro, farta matéria-prima encontrada na natureza. Na época das secas, as índias recolhem o barro, nas margens dos rios, armazenando-o em cestos ou folhas de palmeiras, para evitar que o barro resseque, e depois retiram as impurezas, como pedaços de gravetos e pedras, amassando a argila com um pilão, para obterem um grão bem fino e homogêneo.
Para um acabamento de boa qualidade e uma boa liga, as índias misturam alguns componentes orgânicos ou minerais do tipo palha picada ou ossos moídos. Como a argila é um material fácil de ser modelado, o acabamento final é feito alisando as peças com uma concha ou um utensílio de metal. Essas peças de cerâmica produzidas se dividem em objetos utilitários, do tipo de cuias, pratos e panelas, ou em objetos de rituais, como os cachimbos, utilizados em cerimônias religiosas.

“Quando é época de fazer pote nos fazemos com muito deficultade mas fazemos e também com muito amor porque foi os pais da gente que deixaram pra que não faltasse nada para os netos deles. Certo dia aminhas amigas foi tira barro cavaro um buraco bem fundo sem espera caiu a rrubancéra em cima delas. A que na aldeia tem muitas índias que sofre por causa disso. Vou conta com é o dia a dia de quem faz pote. Sai bem sedo para tira barro quando chega vai amaça com as propias mão bota a réia numa taba e vai fazendo os bolos de barro quando amaça o barro todo elas pega um caco bota cinza e fragamos o bote depois bota a boca no bote quando já tive bom de rapa nos rapamos o pote. Quando tiver umindo nos ela aliza o patê passa um dia no sol quando tiver cerco elas levam au forno para queima os indios vão tira lenha no aricuri e as índias vão pega palha de arroz pra a ruma no caminhão colocando os potes, panela, caldeirão, frigideiras, cuscuzeiro, cabaça e todas essas louças nos arumamos no caminhão. Mas não a capa a que não elas tem outra é tapa pela frente sai da aldeia 5:00 horas da manhãe deixa os indios com fome e vai trocar pelo farinha,feijão, arroz,macaxeira e muitas frutas parra os indios comer quando chegarem chegar a noite. Índias ficamos muito feliz de ver os filhos dela com barriga cheia de manhãe pelo a galinha e eles dançado toré au meu redo porque sabe que vai comer eu fico muito pesso a meu pai tupã que não falte nada para os meus índios”.
Essa matéria foi feita pelo: THAENY
Índia da aldeia kariri-xocó no dia 26/10/2006
A modelagem é uma linguagem plástica expressiva que possibilita a expansão do plano bidimensional para o tridimensional, facilitando ao sujeito fazer interferências na busca daquilo que deseja modificar. Encontramos nessa técnica a sensibilidade, a flexibilidade, as várias experiências táteis porque beliscando, espremendo, cutucando , comprimindo seja na argila ou massa de modelar, temos a oportunidade de fazer explorações e descobertas.
O material de modelagem – argila – pode ser usado em estado maleável, mais umedecia e pegajosa ou, então, seca e quebradiça. Embora a argila possua uma textura agradável, que convida ao toque, à pressão e à compressão, seu trabalho às vezes é de difícil aceitação, principalmente para aqueles que não suportam ou tem medo de sujar-se.

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