“Cada oposto contém sua polaridade latente...O mistério dos opostos não é um problema a ser solucionado, mas uma condição a ser superada pela psique como um todo, não apenas pelo intelecto, levando à transformação na cadeia infinita dos opostos polares que formam a estrutura do ser." Jung
ANIMUS (GREGO=VENTO) PRINCÍPIO DA ASPIRAÇÃO E EXPIRAÇÃO MASCULINA
Animus, portanto, está ligado ao princípio pensante e sede dos desejos e paixões, correspondente ao grego anemos e ao sânscrito aniti, ambos significando sopro; é de valor intelectual e afetivo, bem como de registro masculino.
ANIMA( GREGO= SOPRO) PRINCÍPIO DO AR DE REGISTRO FEMININO
Anima significa princípio de aspiração e expiração de ar e é de registro feminino. “ Compreende-se que a respiração, por ser um sinal de vida, sirva também para designá-la, da mesma forma que o movimento e a força que produz o movimento”.
Os sentimentos de um homem são, por assim dizer, os de uma mulher, e assim aparecem nos sonhos.
Designo esta figura pelo termo de anima, por ser ela a personificação das funções inferiores, que relacionam o homem com o inconsciente coletivo.
A totalidade do inconsciente coletivo apresenta-se ao homem sob forma feminina.
Para a mulher ele se afigura como uma entidade masculina, e eu o denomino animus. ( JUNG, Obras Completas, vol. XVIII/1, A vida simbólica, par. 187)
Cada homem sempre carregou dentro de si a eterna imagem da mulher; não é a imagem desta determinada mulher, mas a imagem de uma determinada mulher.
Essa imagem, examinada a fundo, é uma massa hereditária inconsciente, gravada no sistema vital e proveniente de eras remotíssimas;
é um “tipo” (“arquétipo”) de todas as experiências que a série dos antepassados teve com o ser feminino, é um precipitado que se formou de todas as impressões causadas pela mulher, é um sistema de adaptação transmitido por hereditariedade...
Visto esta imagem ser inconsciente, sempre será projetada, inconscientemente, na pessoa amada; ela constitui uma das razões importantes para a atração passional ou para a repulsa.
( JUNG, Obras Completas, vol. XVII, O desenvolvimento da personalidade, 1986, par. 338)
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