Oração de São José
Ó glorioso São José, a quem foi dado o poder de
tornar possível as coisas humanamente
impossíveis, vinde em nosso auxílio nas
dificuldades em que nos achamos.
Tomai sob vossa proteção a causa importante que vos
confiamos, para que tenha uma solução favorável.
Ó Pai muito amado, em vós depositamos toda a
nossa confiança. Que ninguém possa jamais dizer
que vos invocamos em vão. Já que tudo podeis
junto a Jesus e Maria, mostrai-nos que vossa
bondade é igual ao vosso poder.
São José, a quem Deus confiou o cuidado da mais
santa família que jamais houve, sede, nós vos
pedimos, o pai e protetor da nossa, e impetrai-nos
a graça de vivermos e morrermos no amor de
Jesus e Maria.
domingo, 31 de março de 2013
sábado, 30 de março de 2013
Biscoitos de Páscoa
Ingredientes
Rende: 48
- 1 1/4 xícara (250 g) de açúcar
- 2/3 xícara (150 g) de manteiga, em temperatura ambiente
- 2 ovos
- 3 1/2 xícaras (450 g) de farinha de trigo
- 1/2 colher (chá) de sal
- 2 colheres (chá) de fermento em pó
- 2 1/2 colheres (chá) de raspas de laranja
- 1 colher (sopa) de suco de laranja
Modo de preparo
Prep: 30 min | Cozimento: 10 min
1.
Preaqueça o forno a 190 ºC.
2.
Em uma tigela grande, faça um creme batendo o açúcar com a manteiga. Adicione os ovos e continue batendo. Ponha a farinha, o fermento em pó e o sal. Misture bem a massa. Em seguida, ponha o suco de laranja e as raspas de laranja. Novamente misture a massa.
3.
Em uma superfície levemente enfarinhada, abra a massa na espessura de 6mm. Com um cortador de biscoitos em formato de coelhinho da Páscoa, corte a massa. Ponha os coelhinhos no tabuleiro, que não precisa estar untado. Asse os biscoitos no forno preaquecido durante 8 a 10 minutos. Decore os biscoitos ao seu gosto.
quinta-feira, 28 de março de 2013
sexta-feira, 15 de março de 2013
Síndrome Cri-Du-Chat
Síndrome Cri-Du-Chat (Síndrome do Miado de Gato)
A Síndrome Cri-Du-Chat foi originalmente descrita em 1963 pelo Dr. Lejeune na França. Esta Síndrome recebe esse nome pelo fato de seus portadores possuírem um choro semelhante ao miado agudo de um gato.
Esta síndrome é uma anomalia cromossômica, causada pela deleção parcial (quebra) do braço curto do cromossomo 5, apresentando um cariótipo 46, XX, 5p- e 46, XY, 5p-. Por isso é também chamada de síndrome 5 p - (menos). A estimativa é que esta síndrome afeta cerca de 1 em 50.000 casos de crianças nascidas no mundo, e 1% dos indivíduos com retardamento mental.
O Espaço Marise Piloto atende crianças e adolescentes com a síndrome Cri-Du-Chat
CINDERELA CHINESA
As histórias arquetípicas se originam,
freqüentemente, nas experiências individuais através da irrupção de algum
conteúdo inconsciente, que podem surgir em sonhos ou em alucinações em estado
de vigília. Algum evento ou alguma alucinação coletiva acontece, e então, o
conteúdo arquetípico irrompe na vida de um indivíduo. Isto é sempre uma
experiência numinosa. Nas sociedades primitivas praticamente nenhum
segredo é guardado; então essa experiência é sempre comentada, ampliando-se por
outros temas folclóricos existentes que a completam.
Em essência, os contos de fada podem ser vistos como pequenas obras de arte, capazes
que são de nos envolver em seu enredo, de nos instigar a mente e comover-nos
com a sorte de seus personagens. Causam impacto em nosso psiquismo porque
tratam das experiências cotidianas, e permitem que nos identifiquemos com as
dificuldades ou alegrias de seus heróis, cujos feitos narrados expressam, em
suma, a condição humana frente às provações da vida. Não fossem assim tão
verdadeiros ao simbolizar nosso caminho pessoal de desenvolvimento,
apresentando-nos as situações críticas de escolha que invariavelmente
enfrentamos, não despertariam nem sequer o interesse nas crianças que buscam
neles, além da diversão, um aprendizado apropriado à sua segurança. Neste
processo, cada criança depreende suas próprias lições dos contos de fadas que
ouve, sempre consoante seu momento de vida, e extrai das narrativas, ainda que
inconscientemente, o que de melhor possa aproveitar para aí ser aplicado.
A
história de Ye Xian, também conhecida como Cinderela chinesa original, foi
escrita durante a dinastia Tang (618-906 d.C.)*
Durante
muitos anos, pensou-se que a história de Cinderela havia surgido na Itália, em
1634. Iona e Peter Opie, em The classic fairy-tales, publicado pela Oxford
University Press em 1974, consideram a versão italiana de Cinderela a mais
antiga versão européia.Hoje sabemos que Ye Xian, de Duan Cheng-shi é oitocentos
anos mais velha que a história italiana. Cinderela parece ter viajado da China
para a Europa. Talvez Marco Polo a tenha levado de Pequim para Veneza
oitocentos anos atrás. Quem poderá saber?
Era uma vez uma menina chamada Ye
Xian, que viveu durante a dinastia Tang na China. O pai dela tinha duas esposas
e duas filhas, uma de cada esposa. A mãe de Ye Xian morreu, e logo depois o
pai. A madrasta a maltratava, demonstrando preferência pela própria filha.
Ye Xian era uma ceramista de talento e
passava o dia todo no torno, aperfeiçoando seu dom. As pessoas vinham de longe
para comprar seus potes. Seu único amigo era um peixe dourado que ela adorava.
A madrasta ficou com ciúme, pegou o peixe, comeu e botou as espinhas debaixo de
um monte de esterco. Ye Xian encontrou as espinhas e as escondeu em seu quarto.
As espinhas do peixe lançavam raios mágicos que atribuíam um brilho especial a
seus potes.
Houve uma grande festa, mas a madrasta
proibiu Ye Xian de participar. Quando a madrasta e a irmã saíram, Ye Xian se
vestiu com um belo manto de penas de martim-pescador e um par de sapatos
dourados que eram leves e elegantes.
Na festa, ela conversou brevemente com
o nobre senhor guerreiro local, que ficou muito impressionado com sua beleza. A
madrasta a reconheceu e a perseguiu. Ye Xian correu para casa, mas perdeu um
dos sapatos, que foi encontrado pelo nobre guerreiro. Ele ordenou que todas as
moças de seu reino o experimentassem, mas o sapato era muito pequeno. O sapateiro
que fizera os sapatos apresentou-se e contou ao nobre senhor guerreiro que
pertenciam a Ye Xian, que havia trocado um de seus potes pelos sapatos
dourados. Com seu próprio talento e esforço, Ye Xian havia comprado os sapatos
que acabaram levando ao seu casamento com o nobre senhor guerreiro. Os dois
viveram felizes para sempre.
(texto
e comentário extraídos do livro Cinderela chinesa, a história secreta de uma
filha renegada, de Adeline Yen Mah, Companhia das Letras, 2006)
* O texto chinês da história de Ye Xian está no livro Yu Yang Za Zu, que contém uma miscelânea de contos folclóricos do século IX chinês. O autor é Duan Cheng-shi e as histórias foram coletadas em um livro enciclopédico que teve muitas edições durante os últimos 1100 anos.
* O texto chinês da história de Ye Xian está no livro Yu Yang Za Zu, que contém uma miscelânea de contos folclóricos do século IX chinês. O autor é Duan Cheng-shi e as histórias foram coletadas em um livro enciclopédico que teve muitas edições durante os últimos 1100 anos.
OVO CÓSMICO
“A bondade, a beleza e a verdade são os fundamentos da humanidade”. Platão
O ovo é um símbolo que praticamente explica-se
por si mesmo. Ele contém o germe, o fruto da vida, que representa o nascimento,
o renascimento, a renovação e a criação cíclica. De um modo simples, podemos
dizer que é o símbolo da vida.
A
arte de colorir ovos é milenar, com origem por volta de 3.300 a.C. A tradição de criar PESSANKAS começou a muitos
milhares dos anos atrás. Data de antes à era de Neolítica, quando o homem
antigo vivia ainda nas cavernas, em que caçava ou recolhia os alimentos.
Decorando ovos, um objeto místico que criasse a vida, era uma maneira de se
viver.
Foi
no ano de 988 DC que os ucranianos adotaram símbolos cristãos nas
representações artísticas.A pessanka é considerada uma espécie de talismã, que
foi adotado pelo Cristianismo para simbolizar a Ressurreição.
Estes são os
significados dos desenhos encontrados nas pessankas: Os
ovos possuem desenhos e símbolos básicos. Os mais usados são o triângulo (ar,
fogo e água), a estrela de oito pontas (antigo Deus do Sol), o sol (boa sorte),
o veado (riqueza, prosperidade), a flor (amor e caridade) e a linha sem fim
(eternidade).
terça-feira, 12 de março de 2013
História da Arte - Pré-história
Grupo de alunas do curso de formação em arteterapia pesquisando e elaborando suas produções sobre o período da arte na pré-história.
A Pré-história é um momento longo da História. Graça Proença em seu livro História da Arte divide a arte pré-histórica em duas: A arte do Paleolítico Superior e a Arte do Neolítico. Observaremos que o homem do paleolítico superior trabalhava a sua arte de uma forma simplista e natural, por isso a principal característica desse momento é o naturalismo. O artista reproduzia exatamente aquilo que visualizava. Ele sabia utilizar as cores e dar um estilo próprio em suas produções artísticas. Por isso não podemos e nem devemos compará-las a desenhos feitos por uma criança.
A arte rupestre é o nome que se dá a essas representações pictóricas. Essas pinturas eram feitas, em sua maioria, em rochedos e parede das cavernas. As produções eram representadas por figuras de animais, pessoas, misto de pessoas e animais, vegetais, figuras geométricas e símbolos solares. Representações numéricas semelhantes com os dias da semana e outras aparentando as estações do ano também foram encontradas.
Para os arqueólogos, muitas vezes a interpretação dessas figuras era complexa. A explicação mais lógica para elas era que essa arte foi produzida por caçadores e fazia parte de um ritual que os ajudaria na caçada, com isso o homem do paleolítico acreditava no sucesso da caçada e que mataria um animal verdadeiro desde que possuísse sua imagem pintada; para o artista, a figura de um animal não era apenas uma figura, mas o próprio animal.
Nessa época o homem era, na sua essência, caçador e coletor. Tais atividades tornavam o homem nômade, uma vez que ele era obrigado a percorrer longas distâncias para prover seus alimentos. Ao analisarmos essa situação percebemos que o homem do paleolítico não controlava e nem transformava a natureza em favor da sua subsistência. Na verdade, ele era parte integrante dela.
Pinturas rupestres foram encontradas em variadas partes do mundo, como nasCavernas de Chauvet (França 1994), Lascaux (França 1994), Altamira(Espanha 1868), essa última, foi a primeira produção descoberta, porém a veracidade das pinturas só foi reconhecida em 1902. Na Gruta de Rodésia, no Continente Africano, existem produções datadas com mais de quarenta mil anos. Muitos trabalhos encontrados nas Cavernas de Chauvet são muito desenvolvidos em relação a outros da mesma época. Os homens pré-históricos utilizaram técnicas de sombreamento e perspectiva que só foram utilizadas milhares de anos depois, mais especificamente na época da Renascença.
Uma das pinturas rupestres encontradas na Caverna de Lascaux, França
Os artistas desse período também realizavam trabalho em esculturas, é possível notar a ausência da figura masculina, tanto nas pinturas quanto nas esculturas. Acredita-se que presença da representação feminina se dá em razão da crença de que as pequenas estatuetas femininas seriam amuletos relacionados com o culto à fertilidade, fator decisivo para a sobrevivência do grupo. Nesse trabalho destaca-se: a Vênus de Willendorf.
Escultura Rupestre intitulada Vênus de Willendorf
O último período da Pré-História, o Neolítico foi caracterizado pelas técnicas de construção de armas e instrumentos com pedras polidas mediante atrito, mas além desse aperfeiçoamento técnico, o acontecimento mais importante desse período foi o hábito de plantar, colher para a própria subsistência e a domesticação animal. Através disso as práticas nômades foram substituídas por um modo de vida mais estável.
Assim, o homem criou a técnica de tecer panos, fabricar cerâmica, criar esculturas e construir as primeiras moradias. Conseguiu ainda o domínio do fogo. A maneira de desenhar e pintar, bem como seus temas, sofreu transformações. Além de pintar animais, o artista desse período passou a representar as pessoas em suas atividades cotidianas, nas produções artísticas. O artista do Neolítico revelou preocupação com a beleza e não apenas com a utilidade do objeto
Nesse contexto ocorre um desafio na técnica artística, dar a ideia de movimento através da imagem fixa, então eles começaram a criar figuras com traços pequenos que aparentam leveza e agilidade. A escritora Graça Proença acredita que desses desenhos surge, portanto, a primeira forma de escrita, a escrita pictórica, que consiste em representar seres e ideias pelas figuras.
Assim, o homem criou a técnica de tecer panos, fabricar cerâmica, criar esculturas e construir as primeiras moradias. Conseguiu ainda o domínio do fogo. A maneira de desenhar e pintar, bem como seus temas, sofreu transformações. Além de pintar animais, o artista desse período passou a representar as pessoas em suas atividades cotidianas, nas produções artísticas. O artista do Neolítico revelou preocupação com a beleza e não apenas com a utilidade do objeto
Nesse contexto ocorre um desafio na técnica artística, dar a ideia de movimento através da imagem fixa, então eles começaram a criar figuras com traços pequenos que aparentam leveza e agilidade. A escritora Graça Proença acredita que desses desenhos surge, portanto, a primeira forma de escrita, a escrita pictórica, que consiste em representar seres e ideias pelas figuras.
Leveza, movimento e traços nas pinturas do Período Neolítico
Grande Touro vermelho Rodeado de Caçadores.Catal Huyuk, Anatólia. Neolítico
Escultura Neolítica; Escultura Neolítica em Bronze, Museu Pigorini, Roma
Todas essas transformações tiveram grande reflexo na arte, agora o homem neolítico passou a ter os sentidos apurados não mais para a caça e sim para a abstração, a subjetividade e a racionalização. No neolítico os homens começaram a enterrar os mortos e esse ato demonstrou sentimentos mais direcionados para com os seus. O conhecimento desse tempo é o resultado de anos de pesquisa da antropologia, da história e da arqueologia, que reconstruíram a cultura desses homens. A importância da arte na pré-história não se deve apenas à possibilidade de interpretação das produções artísticas descobertas, mas muito ao esclarecimento da realidade de uma época, e não podemos esquecer o que dizia o Historiador Marc Bloch, o homem é o fruto do seu tempo.
Por Lilian Aguiar
Graduada em História
Equipe Brasil Escola
Graduada em História
Equipe Brasil Escola
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