sábado, 30 de janeiro de 2016

Uma Conversa entre Mito e Arteterapia - Fátima Salgado

 Os mitos são histórias de encontros arquetípicos. [...] Como seus ancestrais, concluía Jung, o homem moderno é um fazedor de mitos: ele reencarna dramas antiquíssimos baseados em temas arquetípicos e, através de sua capacidade de consciência, pode se libertar de sua influência compulsiva. Não inventamos mitos; nós o experimentamos.” DICIONÁRIO CRITICO DE ANÁLISE JUNGUIANA


 A imagem é a linguagem fundamental da alma e os símbolos são a chave para a compreensão das imagens. Os mitos, por sua vez, são estórias simbólicas que se desdobram em imagens significativas, que tratam das verdades dos homens de todos os tempos. Daí decorre que Jung tenha proposto com ênfase o que chamou de mitologizar a psique para a melhor compreensão de seus processos.” BOECHAT


  Os símbolos da mitologia não são fabricados; não podem ser ordenados, inventados ou permanentemente suprimidos. Esses símbolos são produções espontâneas da psique e cada um deles traz em si, intacto, o poder criador de sua fonte.

  A função primária da mitologia e dos ritos sempre foi a de fornecer os símbolos que levam o espírito humano a avançar, opondo-se àquelas outras fantasias humanas constantes que tendem a levá-lo para trás.” CAMPBELL

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