segunda-feira, 19 de março de 2012

RODA DAS DEUSAS: o re(despertar) do feminino.






Nós, mulheres, com certeza já ouvimos algo como “nossa, é uma deusa!” e isso remete a alguma coisa que já ocorreu tempos atrás, na antiga história da humanidade, onde as mulheres pertenciam à categoria de deusas.

Todos os pressupostos sobre nós mesmas, nossos valores, nossas ideias, nosso relacionamentos, nosso lugar no universo, estão ligadas às nossas raízes na mitologia das deusas. Elas vivam em grande harmonia com seus ideais, estavam envolvidas com sua feminilidade, escolhiam e buscavam seus objetivos e, principalmente, tinham o poder e a compreensão de si mesma como essência da vida.

De repente, as deusas foram destituídas e menosprezadas do seu significado, sua sensualidade, sua capacidade de pensamento, de fertilização e do seu lugar no mundo. Porém, percebemos que no mundo atual, as maneiras de falar de nós mesmas é uma forma de resgatarmos o envolvimento profundo e corajoso das forças femininas que estavam esquecidas. Lembrar que todas nós possuímos deusas em potencial dentro de nós, na nossa essência feminina, é uma forma de transformar nossos modos de pensar e agir sobre nós mesmas.

Temos que aprender a conhecê-las, identificar com sabedoria quando cada uma dessas deusas – dessa força feminina – aparecem. Elas são aspectos da Deusa-Mãe suprema, adentrando nossa vida com muita energia e, às vezes, provocando mudanças e rupturas.

De acordo com a teoria junguiana, as deusas são arquétipos dos padrões emocionais dos nossos pensamentos, sentimentos, instintos que correspondem a padrões femininos.

“Tudo o que pensamos com criatividade e inspiração, tudo o que acalentamos, que amamentamos, que gostamos, toda a paixão, desejo e sexualidade, tudo o que nos impele à união, à coesão social, à comunhão e à proximidade humana, todas as alianças e fusões, e também todos os impulsos de absorver, destruir, reproduzir e duplicar, pertencem ao arquétipo universal do feminino”. (JENNIFER WOOLGER, p. 16)


Um comentário:

  1. Como vai esta minha amiga e deusa guerreira?
    Estou com saudade!
    Grande e afetuoso abraço,
    Maria Célia
    http://milagresdamariacelia.blogspot.com

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