Os gregos consideravam a noite como um período propício para o pensamento filosófico. E sendo a coruja um pássaro noturno, acabou sendo escolhida para representar essa busca do saber. Na mitologia grega, Athena, a deusa da sabedoria, tinha a coruja como símbolo. Athena traz pousada em sua mão direita a figura da ave noturna que, segundo a lenda, revelava-lhe as verdades invisíveis. Já no Império romano, a ave era tida como animal agourento, seu canto anunciaria que a morte estava próxima.
A coruja tem a particularidade de conseguir girar o pescoço em até 270º para observar algo ao seu redor, permanecendo com o resto do corpo sem o menor movimento. Ela é a águia da noite, é a caçadora noturna. A grande capacidade de visão e audição a torna exímia caçadora. Emite seu som na escuridão e identifica qualquer som estranho. Esta qualidade lhe dá a vantagem quando procura comida.
O que é Mãe Coruja:
Mãe coruja significa o verdadeiro amor de mãe, que não vê nos seus
filhos nenhuma imperfeição. Designa uma mãe muito zelosa, preocupada com
os seus filhos e que os protege em todas as situações.
A expressão surgiu com a fábula "A Coruja e
a Águia", do escritor francês La Fontaine, também reescrita por
Monteiro Lobato e outros autores.
Conta a fábula que a coruja encontrou a águia e lhe disse:
- Ó águia, se vires uns passarinhos muito lindos num ninho, com uns biquinhos muito bem feitos, olha lá não os coma, que são os meus filhos!
A águia prometeu-lhe que não os comeria. Foi voando e encontrou numa árvore um ninho e comeu todos os filhotes. Quando a coruja chegou e viu que lhe tinham comido os filhos foi ter uma conversa com a águia, muito aflita:
- Ó águia, tu foste falsa porque me prometeste que não comeria meus filhinhos, mas mataste todos!
Disse então a águia:
- Eu encontrei uns pássaros pequenos num ninho, todos depenados, sem bico e com os olhos tapados, e comi-os. E como tu me disseste que os teus filhos eram muito lindos e tinham os biquinhos bem feitos entendi que não eram esses.
- Pois eram esses mesmos, disse a coruja.
- Pois então não sou eu que estou errada, me enganaste tu com a tua cegueira.
- Ó águia, se vires uns passarinhos muito lindos num ninho, com uns biquinhos muito bem feitos, olha lá não os coma, que são os meus filhos!
A águia prometeu-lhe que não os comeria. Foi voando e encontrou numa árvore um ninho e comeu todos os filhotes. Quando a coruja chegou e viu que lhe tinham comido os filhos foi ter uma conversa com a águia, muito aflita:
- Ó águia, tu foste falsa porque me prometeste que não comeria meus filhinhos, mas mataste todos!
Disse então a águia:
- Eu encontrei uns pássaros pequenos num ninho, todos depenados, sem bico e com os olhos tapados, e comi-os. E como tu me disseste que os teus filhos eram muito lindos e tinham os biquinhos bem feitos entendi que não eram esses.
- Pois eram esses mesmos, disse a coruja.
- Pois então não sou eu que estou errada, me enganaste tu com a tua cegueira.
Moral da história: Aos olhos das mães, os filhos são sempre
perfeitos e lindos. Já diz o ditado "Quem ama o feio, bonito lhe
parece".
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